Ao longo da história da humanidade têm ocorrido inúmeros desaparecimentos que intrigam as autoridades, comunidades cientificas e, claro, também os familiares das vítimas. As explicações mais comuns para os desaparecimentos são sequestros, raptos, assassinatos ou fenómenos naturais atmosféricos. Mas existem casos de desaparecimentos de várias épocas e em várias partes do mundo que permanecem sob total mistério mesmo depois de anos. Muitos destes casos de desaparecimentos controversos e misteriosos ficaram conhecidos por envolverem figuras famosas da história, outros casos fizeram história pelo estranho e bizarro da forma como ocorreram só por si. Essas pessoas, assim como barcos e aeronaves desapareceram nas mais variadas circunstâncias. Por mais que alguns casos ofereçam pistas, elas não levaram a nada que seja concreto para os solucionar. Embora em algumas situações o paradeiro acabou por ser descoberto assim como as explicações para tais desaparecimentos, no entanto existem outras que nunca chegaram a ser encontradas nem explicações lógicas e plausíveis, nem foram dadas até ao momento soluções sobre esses mesmos desaparecimentos. Alguns locais no planeta ficaram conhecidos pelo mito de estranhos acontecimentos e desaparecimentos misteriosos. Para além do mítico Triângulo das Bermudas, há pelo menos outras duas regiões de navegação consideradas perigosas no mundo que foram baptizadas em homenagem ao famoso triângulo. Uma delas é o designado Triângulo do Dragão, que fica localizado entre o Japão, Guam e a Tailândia, ou ainda outro apelido nada simpático para este local: "Mar do Diabo". Outro triângulo mítico que não se situa em alto mar: é o designado Triângulo do Lago Michigan, entre Ludington, Benton Harbor e Manitowoc, nos EUA. Estas histórias, algumas das mais fascinantes nos anais do inexplicado, variam de ser bem documentadas para ter o sabor da mera lenda e do folclore. Mas todas elas são fascinantes porque nos obrigam a questionar a solidez da nossa existência. São alguns desses casos mais famosos no mundo que serão aqui relatados sem que se queira com isto chegar a alguma conclusão, defender teorias ou justificar o porquê de tais desaparecimentos. São apenas relatos das ocorrências tal como são conhecidas.
Henry Hudson
Henry Hudson (1565 - 1661), explorador e navegador inglês tinha como objectivo descobrir um caminho para a Ásia através dos mares do norte. Durante uma quarta expedição, em 1610 a bordo do barco britânico Discovery, reconheceu o estreito e a baía no Canadá aos quais o seu nome ficou ligado. Situa-se entre a ilha de Baffin e a costa setentrional do Quebec. Ao regressar desta expedição, faltaram víveres e a tripulação revoltou-se, querendo regressar a casa. Com esta revolta Henry Hudson foi deposto com o seu filho adolescente John Hudson e sete tripulantes que estavam enfermos ou leais a Hudson, numa chalupa e abandonados em 11 de junho de 1610. O jornal "Pricket" informou que: "os amotinados forneceram os náufragos com roupas, pó e tiro, algumas picas, uma panela de ferro, alguma refeição e outros itens diversos". Não se soube nunca o que lhes aconteceu. Houve quem afirma-se que a tripulação terá assassinado Henry Hudson e existe também a versão de que terá sido abandonado nalguma terra. Apenas 8 dos 13 tripulantes amotinados sobreviveram à viagem de regresso à Europa. Acabaram por ser presos na Inglaterra, e alguns foram julgados, mas nenhum castigo foi imposto para este motim. Uma teoria sustenta que os sobreviventes foram considerados muito valiosos como fontes de informação para executar mais tarde outras expedições, visto que tinham viajado para o Novo Mundo e poderiam descrever rotas e condições de navegação. Talvez por essa razão, eles foram acusados de assassinato, dos quais foram absolvidos, e não de motim, em que teriam sido condenados e executados. Do explorador Henry Hudson nunca se soube nada mais de concreto nem do seu paradeiro. Surgiram relatos numa revista de 1860, afirmavam que foram descobertas pedras ao longo do rio Ottawa com estranhas inscrições com as letras "HH", provavelmente marcas deixadas por Henry Hudson, mas sem provas concretas que determinem a sua origem. Estas pedras acabariam por desaparecer com a construção de barragens neste rio. Em 1959 uma equipa de trabalhadores de uma estrada perto da cidade de Chalk River no Ontário, descobriram uma pedra com a estranha e enigmática inscrição "HH 1612 CAPTIVE". Atribui-se esta inscrição como sendo as iniciais de Henry Hundson deixada pelo próprio que terá sobrevivido ou por alguém a ele ligado. No entanto esta provável pista, uma vez mais, nunca foi conclusão para se perceber qual terá sido o paradeiro de Henry Hudson do seu filho e da leal tripulação. A pedra com a estranha inscrição nunca foi estudada por peritos para se concluir ou perceber o seu real significado. Encontra-se exposta num memorial a Henry Hundson e à sua tripulação em Chalk River.
Henry Hudson (1565 - 1661), explorador e navegador inglês tinha como objectivo descobrir um caminho para a Ásia através dos mares do norte. Durante uma quarta expedição, em 1610 a bordo do barco britânico Discovery, reconheceu o estreito e a baía no Canadá aos quais o seu nome ficou ligado. Situa-se entre a ilha de Baffin e a costa setentrional do Quebec. Ao regressar desta expedição, faltaram víveres e a tripulação revoltou-se, querendo regressar a casa. Com esta revolta Henry Hudson foi deposto com o seu filho adolescente John Hudson e sete tripulantes que estavam enfermos ou leais a Hudson, numa chalupa e abandonados em 11 de junho de 1610. O jornal "Pricket" informou que: "os amotinados forneceram os náufragos com roupas, pó e tiro, algumas picas, uma panela de ferro, alguma refeição e outros itens diversos". Não se soube nunca o que lhes aconteceu. Houve quem afirma-se que a tripulação terá assassinado Henry Hudson e existe também a versão de que terá sido abandonado nalguma terra. Apenas 8 dos 13 tripulantes amotinados sobreviveram à viagem de regresso à Europa. Acabaram por ser presos na Inglaterra, e alguns foram julgados, mas nenhum castigo foi imposto para este motim. Uma teoria sustenta que os sobreviventes foram considerados muito valiosos como fontes de informação para executar mais tarde outras expedições, visto que tinham viajado para o Novo Mundo e poderiam descrever rotas e condições de navegação. Talvez por essa razão, eles foram acusados de assassinato, dos quais foram absolvidos, e não de motim, em que teriam sido condenados e executados. Do explorador Henry Hudson nunca se soube nada mais de concreto nem do seu paradeiro. Surgiram relatos numa revista de 1860, afirmavam que foram descobertas pedras ao longo do rio Ottawa com estranhas inscrições com as letras "HH", provavelmente marcas deixadas por Henry Hudson, mas sem provas concretas que determinem a sua origem. Estas pedras acabariam por desaparecer com a construção de barragens neste rio. Em 1959 uma equipa de trabalhadores de uma estrada perto da cidade de Chalk River no Ontário, descobriram uma pedra com a estranha e enigmática inscrição "HH 1612 CAPTIVE". Atribui-se esta inscrição como sendo as iniciais de Henry Hundson deixada pelo próprio que terá sobrevivido ou por alguém a ele ligado. No entanto esta provável pista, uma vez mais, nunca foi conclusão para se perceber qual terá sido o paradeiro de Henry Hudson do seu filho e da leal tripulação. A pedra com a estranha inscrição nunca foi estudada por peritos para se concluir ou perceber o seu real significado. Encontra-se exposta num memorial a Henry Hundson e à sua tripulação em Chalk River.
Henry Hudson 1565 - 1661, explorador e navegador inglês
(arq. North Wind Picture Archives)
Representação do abandono de Henry Hudson, do seu filho e da sua leal tripulação de amotinados
em 11 de junho de 1610 (col. pess.)
Representação de Henry Hudson com o seu filho e alguns membros da sua tripulação
por John Collier em 1881 (col. priv.)
Memorial a Henry Hudson com a designada "Pedra de Hudson" com a inscrição HH 1612 CAPTIVE,
em Chalk River no Ontário (arq. priv.)
Placa do memorial a Henry Hudson, seu filho e leal tripulação em Chalk River no Ontário
(arq. priv.)
Boston Corbett
Thomas P. "Boston" Corbett (1832 - 1894), foi um soldado e mais tarde sargento da União, durante a Guerra Civil Americana, que disparou e matou, em 26 de abril de 1865, John Wilkes Booth, o assassino do presidente norte-americano Abraham Lincoln. Inicialmente e após este acto Boston Corbett foi preso por desobediência às ordens, mas posteriormente foi solto e amplamente considerado um herói pelos jornais da época e pelo publico. Logo após foi-lhe oferecido um emprego como assistente de portaria na assembleia estadual de Topeka. No entanto o seu comportamento desordeiro e fora da lei, fizeram com que fosse afastado. Após de uma breve audiência pelas autoridades competentes foi internado num asilo do Estado para doentes mentais. Em pouco tempo Boston Corbett fugiu da instituição. Terá sido visto pela última vez em Neodesha depois de ter visitado um amigo chamado Richard Thatcher que conhecera quando ambos foram prisioneiros de guerra. Boston Corbett era conhecido pela sua devota crença religiosa e o seu comportamento excêntrico, Boston Corbett percorria os Estados Unidos antes de desaparecer sem deixar rasto em setembro de 1894. Acredita-se que Boston Corbett se tenha instalado numa cabana que ele construiu nas florestas perto de Hinckley, no condado de Pine, no leste de Minnesota. As evidências e circunstâncias sugerem que a sua eventual morte e desaparecimento, tenha acontecido no Grande Incêndio de Hinckley nas florestas de Minnesota em setembro de 1894, embora este facto permaneça impossível de se comprovar. Surgiram outras teorias, igualmente sem provas, de que Boston Corbett poderia ter sido vítima de um ataque do ambiente hostil do velho Oeste, como saqueadores, índios, animais selvagens ou fome no deserto. Nada ficou comprovado até à actualidade sobre este estranho desaparecimento.
Thomas P. "Boston" Corbett (1832 - 1894), foi um soldado e mais tarde sargento da União, durante a Guerra Civil Americana, que disparou e matou, em 26 de abril de 1865, John Wilkes Booth, o assassino do presidente norte-americano Abraham Lincoln. Inicialmente e após este acto Boston Corbett foi preso por desobediência às ordens, mas posteriormente foi solto e amplamente considerado um herói pelos jornais da época e pelo publico. Logo após foi-lhe oferecido um emprego como assistente de portaria na assembleia estadual de Topeka. No entanto o seu comportamento desordeiro e fora da lei, fizeram com que fosse afastado. Após de uma breve audiência pelas autoridades competentes foi internado num asilo do Estado para doentes mentais. Em pouco tempo Boston Corbett fugiu da instituição. Terá sido visto pela última vez em Neodesha depois de ter visitado um amigo chamado Richard Thatcher que conhecera quando ambos foram prisioneiros de guerra. Boston Corbett era conhecido pela sua devota crença religiosa e o seu comportamento excêntrico, Boston Corbett percorria os Estados Unidos antes de desaparecer sem deixar rasto em setembro de 1894. Acredita-se que Boston Corbett se tenha instalado numa cabana que ele construiu nas florestas perto de Hinckley, no condado de Pine, no leste de Minnesota. As evidências e circunstâncias sugerem que a sua eventual morte e desaparecimento, tenha acontecido no Grande Incêndio de Hinckley nas florestas de Minnesota em setembro de 1894, embora este facto permaneça impossível de se comprovar. Surgiram outras teorias, igualmente sem provas, de que Boston Corbett poderia ter sido vítima de um ataque do ambiente hostil do velho Oeste, como saqueadores, índios, animais selvagens ou fome no deserto. Nada ficou comprovado até à actualidade sobre este estranho desaparecimento.
Thomas P. Boston Corbett 1832 - 1894
(arq. Brady-Handy Photograph Collection)
Sargento Boston Corbett, da 16º Batalhão de Cavalaria de NY
(arq. George Eastman House Collection)
Aspecto do grande incêndio de Hinckley 1894 onde Boston Corbett terá desaparecido
(arq. priv.)
Aspecto da destruição do grande incêndio de Hinckley em 1894 onde Boston Corbett t
erá desaparecido (arq. priv.)
Memorial a Boston Corbett em Concordia, Kansas (arq. priv.)
Percy Fawcett e a Cidade Perdida de "Z"
Percy Harrison Fawcett (1867 – 1925), coronel e arqueólogo britânico, o seu filho mais velho Jack Fawcett juntamente com o amigo deste Raleigh Rimell, partiram em 1925 para a Amazónia em busca da mítica Cidade Perdida a qual ele tinha chamado de "Z". Uma civilização perdida na Serra do Roncador, na Barra do Garças, no Estado do Mato Grosso, Brasil. Após tomar conhecimento de lendas antigas e estudar registos históricos da região, Percy Fawcett estava convencido que essa cidade realmente existia e se situava algures em algum lugar do Estado do Mato Grosso, mais precisamente na Serra do Roncador. Curiosamente antes de partir Percy Fawcett deixou uma nota dizendo que, caso não retornasse, nenhuma expedição deveria ser organizada para resgatá-lo. O seu último registo foi em 29 de maio de 1925, quando Percy Fawcett telegrafou uma mensagem à sua esposa dizendo que estava prestes a entrar num território inexplorado acompanhado somente do seu filho e um amigo de Jack, chamado Raleigh Rimmell. Eles então partiram para atravessar a região do Alto Xingú, e nunca mais voltaram. Surgiram inúmeras teorias envolvendo fome, doenças, condições do tempo, loucura, tribos canibais e até a suposição de que tivessem encontrado a tal cidade e por algum motivo ficado por lá. Em 1927 uma das placas de Percy Fawcett foi encontrada por moradores locais e em 1933 uma bússola do mesmo tipo das usadas pelo arqueólogo também foi achada. Em 1952, seis anos depois do primeiro contacto com os índios Kalapalo, os índios confidenciaram a história dos exploradores que tinham sido mortos muitos anos antes quando passavam na região. A narrativa levava a crer que os exploradores eram Percy Harrison Fawcett, Jack Fawcett e Raleigh Rimmell. Segundo a narrativa Percy Fawcett teria advertido as crianças da aldeia que, por sua curiosidade, não tocarem nos objectos pessoais dos exploradores, no entanto esta atitude não teria agradado aos pais das crianças resolvendo, assim, responder àquela conduta ofensiva do visitante. Então Jack Fawcett e Raleigh Rimmell teriam sido flechados e os seus corpos deitados ao rio e Percy Fawcett teria sido morto com golpes de borduna (arma indígena) e enterrado numa cova rasa rente a uma árvore. Diante desta declaração, os exploradores e investigadores, os irmãos Cláudio e Orlando Villas Bôas em 1952 localizaram o local onde teria sido morto o explorador inglês. Nesse mesmo local foram achados ossos humanos e objectos pessoais evidentemente de nossa sociedade como: faca, botões e pequenos objectos metálicos. Teria, assim, terminado o mistério do desaparecimento do explorador inglês. No entanto a ossada passou por inúmeros testes, no Brasil e Inglaterra, mas não se chegou a uma conclusão satisfatória. Actualmente, os ossos achados em 1952 pelos irmãos Villas Bôas encontram-se no Instituto Médico Legal da Universidade de São Paulo. Foi realizado o exame de DNA mitocondrial mas a família Fawcett recusou-se a submeter-se a este exame. Em 1996 os índios da tribo Kalapalo capturaram uma expedição brasileira liderada por um banqueiro chamado James Lynch, que visava solucionar este mistério e somente os liberaram após eles declararem desistência. Com base na aventura deste explorador britânico, várias foram as publicações biográficas do coronel Percy Fawcett. Com base numa dessas publicações foi produzido o filme lançado nos cinemas em junho de 2017 denominado "Z: A Cidade Perdida". Mais de 100 pessoas morreram em várias expedições realizadas para descobrir o destino final de Percy Fawcett e dos seus companheiros, destino esse que provavelmente nunca será conhecido.
Percy Harrison Fawcett (1867 – 1925), coronel e arqueólogo britânico, o seu filho mais velho Jack Fawcett juntamente com o amigo deste Raleigh Rimell, partiram em 1925 para a Amazónia em busca da mítica Cidade Perdida a qual ele tinha chamado de "Z". Uma civilização perdida na Serra do Roncador, na Barra do Garças, no Estado do Mato Grosso, Brasil. Após tomar conhecimento de lendas antigas e estudar registos históricos da região, Percy Fawcett estava convencido que essa cidade realmente existia e se situava algures em algum lugar do Estado do Mato Grosso, mais precisamente na Serra do Roncador. Curiosamente antes de partir Percy Fawcett deixou uma nota dizendo que, caso não retornasse, nenhuma expedição deveria ser organizada para resgatá-lo. O seu último registo foi em 29 de maio de 1925, quando Percy Fawcett telegrafou uma mensagem à sua esposa dizendo que estava prestes a entrar num território inexplorado acompanhado somente do seu filho e um amigo de Jack, chamado Raleigh Rimmell. Eles então partiram para atravessar a região do Alto Xingú, e nunca mais voltaram. Surgiram inúmeras teorias envolvendo fome, doenças, condições do tempo, loucura, tribos canibais e até a suposição de que tivessem encontrado a tal cidade e por algum motivo ficado por lá. Em 1927 uma das placas de Percy Fawcett foi encontrada por moradores locais e em 1933 uma bússola do mesmo tipo das usadas pelo arqueólogo também foi achada. Em 1952, seis anos depois do primeiro contacto com os índios Kalapalo, os índios confidenciaram a história dos exploradores que tinham sido mortos muitos anos antes quando passavam na região. A narrativa levava a crer que os exploradores eram Percy Harrison Fawcett, Jack Fawcett e Raleigh Rimmell. Segundo a narrativa Percy Fawcett teria advertido as crianças da aldeia que, por sua curiosidade, não tocarem nos objectos pessoais dos exploradores, no entanto esta atitude não teria agradado aos pais das crianças resolvendo, assim, responder àquela conduta ofensiva do visitante. Então Jack Fawcett e Raleigh Rimmell teriam sido flechados e os seus corpos deitados ao rio e Percy Fawcett teria sido morto com golpes de borduna (arma indígena) e enterrado numa cova rasa rente a uma árvore. Diante desta declaração, os exploradores e investigadores, os irmãos Cláudio e Orlando Villas Bôas em 1952 localizaram o local onde teria sido morto o explorador inglês. Nesse mesmo local foram achados ossos humanos e objectos pessoais evidentemente de nossa sociedade como: faca, botões e pequenos objectos metálicos. Teria, assim, terminado o mistério do desaparecimento do explorador inglês. No entanto a ossada passou por inúmeros testes, no Brasil e Inglaterra, mas não se chegou a uma conclusão satisfatória. Actualmente, os ossos achados em 1952 pelos irmãos Villas Bôas encontram-se no Instituto Médico Legal da Universidade de São Paulo. Foi realizado o exame de DNA mitocondrial mas a família Fawcett recusou-se a submeter-se a este exame. Em 1996 os índios da tribo Kalapalo capturaram uma expedição brasileira liderada por um banqueiro chamado James Lynch, que visava solucionar este mistério e somente os liberaram após eles declararem desistência. Com base na aventura deste explorador britânico, várias foram as publicações biográficas do coronel Percy Fawcett. Com base numa dessas publicações foi produzido o filme lançado nos cinemas em junho de 2017 denominado "Z: A Cidade Perdida". Mais de 100 pessoas morreram em várias expedições realizadas para descobrir o destino final de Percy Fawcett e dos seus companheiros, destino esse que provavelmente nunca será conhecido.
Percy Harrison Fawcett 1867 - 1925, coronel e arqueólogo britânico
(arq. priv.)
Jack Fawcett e Raleigh Rimmell durante a expedição de 1925 (arq.priv.)
Alusão a Percy Fawcett e ao percurso feito no continente brasileiro na sua expedição de 1925
(arq. priv.)
Percy Fawcett num acampamento durante a expedição de 1925
(arq. priv.)
Página do jornal Correio da Manhã de 2 de fevereiro 1952
com a reportagem sobre Percy Fawcett (arq. priv.)
Orlando Villas Bôas junto das presumíveis ossadas de Percy Fawcett em 1952 (arq. priv.)
Charles Kingsford Smith
Sir Charles Kingsford Smith (1897 - 1935), piloto australiano de grande popularidade nos primeiros anos da aviação. Muitas das primeiras grandes travessias aéreas foram realizadas por Charles Smith. A 8 de novembro de 1935 Charles Kingsford Smith ou "Smithy" como era conhecido, e o co-piloto John Thompson "Tommy", estavam pilotando um monoplano Lockheed Altair 8D Special, denominado Lady Southern Cross entre Inglaterra e a Austrália. Durante a noite, no vôo de Allahabad, Índia, para Singapura, como parte de sua tentativa de bater o recorde de velocidade Inglaterra-Austrália de Charles William Anderson Scott e Tom Campbell Black, desapareceram sobre o mar de Andamã nas primeiras horas desse dia. Apesar de uma intensa busca iniciada durante 74 horas sobre a baía de Bengala pelo piloto de teste Eric Stanley Greenwood OBE, os seus corpos nunca foram recuperados. Dezoito meses depois, pescadores birmaneses encontraram uma peça do avião e uma roda do trem de aterragem, com o pneu ainda intacto, como tinha saído de terra na Ilha de Aye, no Golfo de Martaban a 3 km do litoral sudeste da Birmânia, cerca de 137 km ao sul de Mottama (anteriormente conhecido como Martaban). Os botânicos que examinaram as ervas daninhas que estavam presas ainda às peças do trem de aterragem e calcularam que a própria aeronave não estava longe da ilha, provavelmente a uma profundidade de cerca de 27 m. Em 2009, o cineasta e explorador Damien Lay declarou ter certeza de ter encontrado o avião Lady Southern Cross. A localização da descoberta reivindicada foi amplamente mal informada como "na Baía da Bengala ". No entanto, a pesquisa de 2009 foi, de facto, no mesmo local onde o trem de aterragem foi encontrado em 1937, na Ilha de Aye, no Mar de Andamã. Seguindo a cruzada australiana Southern Search Expedition II (LSCSEII) em 2009, realizou um total de dez expedições adicionais para Myanmar para recuperar os destroços do avião. Em 2011, afirmaram ter encontrado os destroços, mas essa afirmação foi amplamente contestada e nenhuma evidência confirmando o pedido foi divulgada. A localização da aeronave Lady Southern Cross perto da costa de Myanmar, nunca foi divulgada publicamente por falta de provas concretas assim como os restos dos corpos dos seus tripulantes.
Sir Charles Kingsford Smith (1897 - 1935), piloto australiano de grande popularidade nos primeiros anos da aviação. Muitas das primeiras grandes travessias aéreas foram realizadas por Charles Smith. A 8 de novembro de 1935 Charles Kingsford Smith ou "Smithy" como era conhecido, e o co-piloto John Thompson "Tommy", estavam pilotando um monoplano Lockheed Altair 8D Special, denominado Lady Southern Cross entre Inglaterra e a Austrália. Durante a noite, no vôo de Allahabad, Índia, para Singapura, como parte de sua tentativa de bater o recorde de velocidade Inglaterra-Austrália de Charles William Anderson Scott e Tom Campbell Black, desapareceram sobre o mar de Andamã nas primeiras horas desse dia. Apesar de uma intensa busca iniciada durante 74 horas sobre a baía de Bengala pelo piloto de teste Eric Stanley Greenwood OBE, os seus corpos nunca foram recuperados. Dezoito meses depois, pescadores birmaneses encontraram uma peça do avião e uma roda do trem de aterragem, com o pneu ainda intacto, como tinha saído de terra na Ilha de Aye, no Golfo de Martaban a 3 km do litoral sudeste da Birmânia, cerca de 137 km ao sul de Mottama (anteriormente conhecido como Martaban). Os botânicos que examinaram as ervas daninhas que estavam presas ainda às peças do trem de aterragem e calcularam que a própria aeronave não estava longe da ilha, provavelmente a uma profundidade de cerca de 27 m. Em 2009, o cineasta e explorador Damien Lay declarou ter certeza de ter encontrado o avião Lady Southern Cross. A localização da descoberta reivindicada foi amplamente mal informada como "na Baía da Bengala ". No entanto, a pesquisa de 2009 foi, de facto, no mesmo local onde o trem de aterragem foi encontrado em 1937, na Ilha de Aye, no Mar de Andamã. Seguindo a cruzada australiana Southern Search Expedition II (LSCSEII) em 2009, realizou um total de dez expedições adicionais para Myanmar para recuperar os destroços do avião. Em 2011, afirmaram ter encontrado os destroços, mas essa afirmação foi amplamente contestada e nenhuma evidência confirmando o pedido foi divulgada. A localização da aeronave Lady Southern Cross perto da costa de Myanmar, nunca foi divulgada publicamente por falta de provas concretas assim como os restos dos corpos dos seus tripulantes.
Sir Charles Kingsford Smith 1897 - 1935 (arq. priv.)
O avião de Sir Charles Kingsford Smith, o monoplano Lockheed Altair 8D Special,
denominado Lady Southern Cross em 1934 (arq. priv.)
A última foto de Sir Charles Kingsford Smith em Lympne, Inglaterra
em 6 novembro de 1935 (arq. priv.)
Página do jornal The Sun de 10 de novembro de 1935 com notícia alusiva
às buscas a Sir Charles Kingsford Smith (arq. priv.)
Roda encontrada em 1937 pertencente ao avião monoplano Lockheed Altair 8D Special,
o Lady Southern Cross de Sir Charles Kingsford Smith
(col. Museum of Applied Arts & Sciences)
Memorial a Sir Charles Kingsford Smith em Brisbane, Austrália (arq. priv.)
Raoul Wallenberg
Raoul Gustaf Wallenberg (1912 - 1947), foi um arquitecto sueco, empresário e diplomata. Tornou-se famoso por ter ajudado a resgatar dezenas de milhares de judeus da Hungria ocupada pelos nazis durante o Holocausto no período da Segunda Guerra Mundial. Em 17 de janeiro de 1945, durante o cerco de Budapeste pelo Exército Vermelho, Raoul Wallenberg foi detido pelas autoridades soviéticas sob suspeita de espionagem e, posteriormente, desapareceu misteriosamente. Mais tarde, foi relatado que morreu devido a um ataque cardíaco em 17 de julho de 1947, enquanto estava preso na prisão de Lubyanka, em Moscovo e que o seu corpo havia sido incinerado. Pelo menos foi o que as autoridades russas afirmaram em 6 de fevereiro de 1957, após a despoletar de uma intensa campanha internacional de notícias sobre o seu paradeiro. Mesmo após tal notícia, prosseguiram as investigações em busca do seu verdadeiro paradeiro. A data de sua morte é baseada numa carta enviada à sua família pelas autoridades soviéticas em 1957 e é contestada por algumas fontes. Em 1981, sobreviventes dos gulags, afirmaram terem conhecido um prisioneiro estrangeiro com as mesmas características físicas de Raoul Wallemberg, ainda vivo muitos anos depois da data de sua suposta morte. Contudo em 1991, Vyacheslav Nikonov foi encarregado pelo governo da Rússia de investigar o destino de Raoul Wallenberg, concluindo que ele morreu em 1947, executado como prisioneiro na prisão de Lubyanka. Os motivos por trás da prisão de Raoul Wallenberg por parte do governo soviético, juntamente com as circunstâncias da sua morte, permanecem misteriosas. No entanto, a família do sueco acredita na hipótese de que este terá vivido muitos anos sob a custódia dos soviéticos.
Raoul Gustaf Wallenberg (1912 - 1947), foi um arquitecto sueco, empresário e diplomata. Tornou-se famoso por ter ajudado a resgatar dezenas de milhares de judeus da Hungria ocupada pelos nazis durante o Holocausto no período da Segunda Guerra Mundial. Em 17 de janeiro de 1945, durante o cerco de Budapeste pelo Exército Vermelho, Raoul Wallenberg foi detido pelas autoridades soviéticas sob suspeita de espionagem e, posteriormente, desapareceu misteriosamente. Mais tarde, foi relatado que morreu devido a um ataque cardíaco em 17 de julho de 1947, enquanto estava preso na prisão de Lubyanka, em Moscovo e que o seu corpo havia sido incinerado. Pelo menos foi o que as autoridades russas afirmaram em 6 de fevereiro de 1957, após a despoletar de uma intensa campanha internacional de notícias sobre o seu paradeiro. Mesmo após tal notícia, prosseguiram as investigações em busca do seu verdadeiro paradeiro. A data de sua morte é baseada numa carta enviada à sua família pelas autoridades soviéticas em 1957 e é contestada por algumas fontes. Em 1981, sobreviventes dos gulags, afirmaram terem conhecido um prisioneiro estrangeiro com as mesmas características físicas de Raoul Wallemberg, ainda vivo muitos anos depois da data de sua suposta morte. Contudo em 1991, Vyacheslav Nikonov foi encarregado pelo governo da Rússia de investigar o destino de Raoul Wallenberg, concluindo que ele morreu em 1947, executado como prisioneiro na prisão de Lubyanka. Os motivos por trás da prisão de Raoul Wallenberg por parte do governo soviético, juntamente com as circunstâncias da sua morte, permanecem misteriosas. No entanto, a família do sueco acredita na hipótese de que este terá vivido muitos anos sob a custódia dos soviéticos.
Raoul Gustaf Wallenberg 1912 - 1947 (arq. priv.)
Raoul Wallenberg como militar durante o período
da Segunda Guerra Mundial (arq. priv.)
Raoul Wallenberg em duas fases da sua vida
e como supostamente seria mais tarde
(arq. priv.)
Alusão a Raoul Wallenberg e à sua colaboração no resgatar dezenas de milhares de judeus
da Hungria durante o Holocausto (col. priv.)
Memorial a Raoul Wallenberg em Estocolmo (arq. priv.)
Desaparecimento em Stonehenge
Em agosto de 1971 quando um grupo de cinco "hippies" decidiu armar tendas no centro do círculo de pedras da estrutura do monumento de Stonehenge em Inglaterra para passar a noite. Naquela época não havia fiscalização, muito menos alguém que vigiasse o local. Depois de montarem as suas tendas, acenderem uma fogueira e cantarem, o grupo foi dormir. Houve relatos de que o acampamento foi abruptamente perturbado por volta das duas da madrugada por uma severa tempestade que se abateu sobre a planície de Salisbury. Relatos de um lavrador e um polícia que estavam nas redondezas terão visto as pedras do antigo monumento de Stonehenge serem iluminadas por uma luz azul de raios, tendo ouvido gritos de socorro vindos do local. Os dois rapidamente terão corrido para o local com o objectivo de ajudar, imaginando que deveria haver feridos, mas para sua surpresa não encontraram ninguém, apenas restavam as tendas e os restos da fogueira. Todos os seus membros desapareceram sem deixar rastos. Estas duas testemunhas rapidamente notificaram as autoridades inglesas, foi quando muitos suspeitaram que a história foi escondida, com o objectivo de não alarmar os turistas e visitantes, para isso as autoridades locais terão abafado o caso. O grupo de cinco pessoas foi identificado como sendo Julia Ashton, Lucas Addams, Shary Wilson Jr., Danniel Wilson e Wilma Rupert. Nunca mais ninguém soube do seu paradeiro. Os "hippies" de Stonehenge permanecem como mais uma lenda inexplicável que as grandes rochas do monumento escondem no seu centro. Até o momento, novas investigações sobre o desaparecimento do grupo dos cinco "hippies" foram adiadas indefinidamente pelas autoridades superiores e europeias. Pesquisas futuras sobre o evento estão pendentes, mas provavelmente não serão permitidas. Devido a este incidente, toda e qualquer noite de acampamento dentro e ao redor da estrutura de Stonehenge é ilegal e pode ser penalizada. Mesmo assim e ao fim de 47 anos esta história é contada por alguns moradores das redondezas de Stonehenge, os nomes mudam, mas o ocorrido não. Fica a dúvida e o mistério do que realmente terá ocorrido naquele lugar naquela madrugada em agosto de 1971 e qual o paradeiro dos cinco "hippies".
Em agosto de 1971 quando um grupo de cinco "hippies" decidiu armar tendas no centro do círculo de pedras da estrutura do monumento de Stonehenge em Inglaterra para passar a noite. Naquela época não havia fiscalização, muito menos alguém que vigiasse o local. Depois de montarem as suas tendas, acenderem uma fogueira e cantarem, o grupo foi dormir. Houve relatos de que o acampamento foi abruptamente perturbado por volta das duas da madrugada por uma severa tempestade que se abateu sobre a planície de Salisbury. Relatos de um lavrador e um polícia que estavam nas redondezas terão visto as pedras do antigo monumento de Stonehenge serem iluminadas por uma luz azul de raios, tendo ouvido gritos de socorro vindos do local. Os dois rapidamente terão corrido para o local com o objectivo de ajudar, imaginando que deveria haver feridos, mas para sua surpresa não encontraram ninguém, apenas restavam as tendas e os restos da fogueira. Todos os seus membros desapareceram sem deixar rastos. Estas duas testemunhas rapidamente notificaram as autoridades inglesas, foi quando muitos suspeitaram que a história foi escondida, com o objectivo de não alarmar os turistas e visitantes, para isso as autoridades locais terão abafado o caso. O grupo de cinco pessoas foi identificado como sendo Julia Ashton, Lucas Addams, Shary Wilson Jr., Danniel Wilson e Wilma Rupert. Nunca mais ninguém soube do seu paradeiro. Os "hippies" de Stonehenge permanecem como mais uma lenda inexplicável que as grandes rochas do monumento escondem no seu centro. Até o momento, novas investigações sobre o desaparecimento do grupo dos cinco "hippies" foram adiadas indefinidamente pelas autoridades superiores e europeias. Pesquisas futuras sobre o evento estão pendentes, mas provavelmente não serão permitidas. Devido a este incidente, toda e qualquer noite de acampamento dentro e ao redor da estrutura de Stonehenge é ilegal e pode ser penalizada. Mesmo assim e ao fim de 47 anos esta história é contada por alguns moradores das redondezas de Stonehenge, os nomes mudam, mas o ocorrido não. Fica a dúvida e o mistério do que realmente terá ocorrido naquele lugar naquela madrugada em agosto de 1971 e qual o paradeiro dos cinco "hippies".
Misterioso monumento de Stonehenge em Inglaterra dedicado a diversos tipos de celebrações
ligadas ao solstício (arq. priv.)
Excursão de hippies a Stonehenge em época de comemorações em agosto de 1971 (arq. priv.)
Grupo de hippies em celebrações em Stonehenge no início dos anos 70 (arq. priv.)
Grupo de hippies reunidos para comemorações em Stonehenge em 1971 (arq. priv.)
Imagem do que terá sido observado em Stonehenge pelas testemunhas
na noite do desaparecimento do grupo de hippies em agosto 1971
(arq. priv.)
Desaparecimento de Frederick Valentich
Em 21 de outubro de 1978, Frederick Valentich (1958 - 19178), jovem piloto de 20 anos, durante um vôo de treino de 125 km sobre o Estreito de Bass para a Ilha King, Austrália, pilotando um avião Cessna 182L, contactou o controlo de tráfego aéreo da Melbourne às 19:05, afirmando que o seu avião estava a ser seguido por um estranho objecto não identificado. Segundo ele não conseguiu confirmar o seu tipo, mas disse que passou a cerca de 300 metros e estava-se movendo em grande velocidade. Frederick Valentich disse que o estranho objecto pairou sobre a aeronave acima dele , tinha uma superfície metálica brilhante e uma luz verde sobre ela, informou igualmente que estava com problemas no motor da sua aeronave. Questionado pelos controladores para identificar a suposta aeronave, Frederick Valentich informou, "Não é uma aeronave..." quando a sua transmissão foi interrompida por ruídos não identificados descritos como metálicos, sons de raspagem, antes que todo contacto fosse perdido. Esta conversa terminou abruptamente, e Frederick Valentich assim como a aeronave onde seguia nunca mais foram encontrados. O alerta de busca e salvamento foi dado no mesmo minuto do desaparecimento. Uma busca no mar foi realizada com dois aviões P-3 Orion da RAAF, num período de sete dias, mas nenhum rasto de Frederick Valentich ou a sua aeronave foram jamais encontrados, e a investigação do Departamento de Transporte concluiu que a razão para o desaparecimento não podia ser determinado. O jovem Frederick Valentich estudava a tempo parcial para se tornar num piloto comercial, mas teve um mau registo de desempenho, tendo falhado duas vezes todos os cinco assuntos de exame de licença comercial, e tão recentemente como no mês anterior falharam mais três licenças comerciais. Ele estava também envolvido em incidentes de vôo, por exemplo, tendo-se desviado para uma zona controlada em Sydney, para o qual ele teria recebido um aviso e duas vezes. De acordo com relatos do seu pai, Guido Valentich, Frederick Valentich era um fervoroso defensor das teorias OVNI e preocupado com ataques de OVNI's. Uma investigação do Departamento de Transportes (DOT) sobre o desaparecimento de Frederick Valentich foi incapaz de determinar a causa, mas que foi "presumivelmente fatal para ele". Após cinco anos depois do avião de Frederick Valentich ter desaparecido, uma aba de capota do motor foi encontrada lavada em terra na Ilha de Flinders . Em julho de 1983, o Bureau of Air Safety Investigation perguntou ao Royal Australian Navy Research Laboratory (RANRL) sobre a probabilidade de a aba do capuz pudesse ter "viajado" para a sua posição final da região onde a aeronave desapareceu. A agência observou que a peça e foi identificada como tendo vindo de uma aeronave Cessna 182 entre uma certa variedade de números de série, que incluiu a aeronave da de Frederick Valentich. Foram propostas várias teorias, desde que Frederick Valentich poderia ter encenou o seu próprio desaparecimento, que teria ficado desorientada e estaria a voar de cabeça para baixo, o que o levou a pensar que teria visto, se fosse esse o caso, as luzes de sua própria aeronave reflectidas na água. Outra possibilidade proposta foi o suicídio; No entanto, entrevistas com médicos e colegas que o conheceram eliminaram praticamente essa possibilidade. O caso chamou a atenção da imprensa e tornou-se parte da doutrina OVNI. Os ufólogos especularam que os extraterrestres teriam destruído o avião de Frederick Valentich ou o abduziram , afirmando que alguns indivíduos relataram terem "uma luz verde errática no céu" e que ele estava "num um mergulho íngreme na época". Os ufólogos acreditam que essas provas são significativas devido à "luz verde" mencionada nas transmissões de rádio de Frederick Valentich. O grupo de OVNI Ground Saucer Watch, com sede em Phoenix, Arizona, afirma que as fotos tiradas naquele dia pelo canalizador Roy Manifold mostram um objecto em movimento rápido que sai da água perto do farol de Cape Otway. Embora as imagens não fossem suficientemente claras para identificar o objecto, os grupos de OVNI argumentam que as fotos em questão, mostram um objecto voador desconhecido de dimensões moderadas, aparentemente cercado por um vapor de nuvens/resíduo de escape. O certo é que até aos dias de hoje nada de concreto sobre este caso foi concluído.
Em 21 de outubro de 1978, Frederick Valentich (1958 - 19178), jovem piloto de 20 anos, durante um vôo de treino de 125 km sobre o Estreito de Bass para a Ilha King, Austrália, pilotando um avião Cessna 182L, contactou o controlo de tráfego aéreo da Melbourne às 19:05, afirmando que o seu avião estava a ser seguido por um estranho objecto não identificado. Segundo ele não conseguiu confirmar o seu tipo, mas disse que passou a cerca de 300 metros e estava-se movendo em grande velocidade. Frederick Valentich disse que o estranho objecto pairou sobre a aeronave acima dele , tinha uma superfície metálica brilhante e uma luz verde sobre ela, informou igualmente que estava com problemas no motor da sua aeronave. Questionado pelos controladores para identificar a suposta aeronave, Frederick Valentich informou, "Não é uma aeronave..." quando a sua transmissão foi interrompida por ruídos não identificados descritos como metálicos, sons de raspagem, antes que todo contacto fosse perdido. Esta conversa terminou abruptamente, e Frederick Valentich assim como a aeronave onde seguia nunca mais foram encontrados. O alerta de busca e salvamento foi dado no mesmo minuto do desaparecimento. Uma busca no mar foi realizada com dois aviões P-3 Orion da RAAF, num período de sete dias, mas nenhum rasto de Frederick Valentich ou a sua aeronave foram jamais encontrados, e a investigação do Departamento de Transporte concluiu que a razão para o desaparecimento não podia ser determinado. O jovem Frederick Valentich estudava a tempo parcial para se tornar num piloto comercial, mas teve um mau registo de desempenho, tendo falhado duas vezes todos os cinco assuntos de exame de licença comercial, e tão recentemente como no mês anterior falharam mais três licenças comerciais. Ele estava também envolvido em incidentes de vôo, por exemplo, tendo-se desviado para uma zona controlada em Sydney, para o qual ele teria recebido um aviso e duas vezes. De acordo com relatos do seu pai, Guido Valentich, Frederick Valentich era um fervoroso defensor das teorias OVNI e preocupado com ataques de OVNI's. Uma investigação do Departamento de Transportes (DOT) sobre o desaparecimento de Frederick Valentich foi incapaz de determinar a causa, mas que foi "presumivelmente fatal para ele". Após cinco anos depois do avião de Frederick Valentich ter desaparecido, uma aba de capota do motor foi encontrada lavada em terra na Ilha de Flinders . Em julho de 1983, o Bureau of Air Safety Investigation perguntou ao Royal Australian Navy Research Laboratory (RANRL) sobre a probabilidade de a aba do capuz pudesse ter "viajado" para a sua posição final da região onde a aeronave desapareceu. A agência observou que a peça e foi identificada como tendo vindo de uma aeronave Cessna 182 entre uma certa variedade de números de série, que incluiu a aeronave da de Frederick Valentich. Foram propostas várias teorias, desde que Frederick Valentich poderia ter encenou o seu próprio desaparecimento, que teria ficado desorientada e estaria a voar de cabeça para baixo, o que o levou a pensar que teria visto, se fosse esse o caso, as luzes de sua própria aeronave reflectidas na água. Outra possibilidade proposta foi o suicídio; No entanto, entrevistas com médicos e colegas que o conheceram eliminaram praticamente essa possibilidade. O caso chamou a atenção da imprensa e tornou-se parte da doutrina OVNI. Os ufólogos especularam que os extraterrestres teriam destruído o avião de Frederick Valentich ou o abduziram , afirmando que alguns indivíduos relataram terem "uma luz verde errática no céu" e que ele estava "num um mergulho íngreme na época". Os ufólogos acreditam que essas provas são significativas devido à "luz verde" mencionada nas transmissões de rádio de Frederick Valentich. O grupo de OVNI Ground Saucer Watch, com sede em Phoenix, Arizona, afirma que as fotos tiradas naquele dia pelo canalizador Roy Manifold mostram um objecto em movimento rápido que sai da água perto do farol de Cape Otway. Embora as imagens não fossem suficientemente claras para identificar o objecto, os grupos de OVNI argumentam que as fotos em questão, mostram um objecto voador desconhecido de dimensões moderadas, aparentemente cercado por um vapor de nuvens/resíduo de escape. O certo é que até aos dias de hoje nada de concreto sobre este caso foi concluído.
Frederick Valentich 1958 - 1978 (arq. priv.)
Frederick Valentich junto ao avião Cessna 182L (arq. priv.)
Frederick Valentich e a aeronave Cessna 182L onde desapareceu
no dia 21 de outubro de 1978 (arq. priv.)
Primeira página do jornal The Sun com a notícia do estranho desaparecimento
de Frederick Valentich (arq. priv.)
Frederick Valentich e a suposta imagem do que terá avistado sobre a aeronave onde viajava
no dia do seu desaparecimento (arq. priv.)
Texto:
Paulo Nogueira
Paulo Nogueira
Fontes e bibliografia:
BARKER, Ralph, Great Mysteries of the Air, Londres, Pan Books, 1966
O Grande Livro do Maravilhoso e do Fantástico - Historias incríveis, mas verdadeiras, do homem, da Natureza, da Terra e do espaço, edição de Selecções do Reader's Digest, Lisboa, 1977
LOOMIS, Vincent V., Amelia Earhart, the Final Story, Random House, Nova Iorque, 1985
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ANDREWS, Roy, O Mistério do Sr. Maxim, Sociedade da Cidade de Southampton edição on line
Jornal El Pais - Investigação do misterioso desaparecimento do avião da Malaysia Airlines é encerrada sem pistas.
SIC Notícias on line
Agência LUSA
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