A origem da Páscoa é pagã, o seu nome original Ishtar (Deusa Lunar e da Primavera), deriva dai o termo inglês de Páscoa, "Easter". Foi uma comemoração amplamente celebrada por várias culturas e religiões do mundo, tanto no passado como na actualidade, tendo tido diversas designações desde a antiguidade até aos tempos modernos. A Páscoa, com data variável, passou as ser a festa cristã, que comemora a Ressurreição de Jesus Cristo.
A Ressurreição de Jesus, é o nome dado à fé cristã de que Jesus retornou à vida no domingo seguinte à sexta-feira na qual ele foi crucificado. É uma doutrina central da fé e da teologia cristã e parte do chamado Credo Niceno; "Ressuscitou dos mortos ao terceiro dia, conforme as Escrituras". Os cristãos celebram a ressurreição no domingo de Páscoa, o terceiro dia depois da Sexta-Feira-Santa, o dia da crucificação. A data da comemoração da Páscoa correspondeu, a grosso modo, com a Páscoa judaica (Pessach), o dia de cumprimento dos judeus associado com o Êxodo narrado no antigo Testamento, que é calculado como sendo a noite da primeira Lua cheia depois do equinócio.
Ressurreição de Jesus por Rafael ( col. Museu de Arte de São Paulo, Brasil)
Como festa pagã, que celebra o despertar da Primavera, foi um período marcado a partir do século XI, o primeiro dia do ano civil durante o qual era costume trocar presentes de Ano-Novo. Símbolo venerado do nascimento do Universo e alimento universal completo, o ovo transformou-se muito rapidamente no objecto e suporte de crenças, oferendas e ditados populares. Os povos babilónicos celebravam este dia como o retorno da Deusa Ishtar, (Deusa Lunar ou da Primavera), este dia celebrava o renascimento, ou reencarnação, da Natureza e da deusa da Natureza. De acordo com a lenda babilónica, um grande ovo caiu dos céus no rio Eufrates e a deusa Ishtar, eclodiu de dentro dele, outra versão mais tarde incluía um ninho, em que o ovo pode ser incubado até eclodir, sendo então colocados os ovos em ninhos de palha ou vime. A tradição da procura do ovo escondido foi criada para que se alguém encontrasse o ovo enquanto a deusa esta a renascer, ela concederia uma bênção especial a quem o encontrasse, passam a partir dai os ovos a ser pintados com as cores brilhantes da Primavera para comemorar esse dia festivo, essa tradição ainda hoje em dia é muito comum nas culturas escandinavas. Vários povos adoptam esta simbologia do ovo e a sua importância ligada sempre à fertilidade e criação do mundo. No entanto também esta tradição de embelezar os ovos vem da China, usando para isso técnicas naturais, embrulhando os ovos naturais em cascas de cebola e cozinhando-os com beterraba, isto para dar aos ovos um aspecto colorido, sendo depois decorados de forma minuciosa. Rapidamente este costume da oferta dos ovos coloridos chega ao Egipto e é iniciada esta tradição pelos cristãos coptas do Egipto no século X, retomada pelos alsacianos cinco séculos mais tarde. Este habito acaba por se tornar oficial pela igreja católica, a partir do séc. XVIII.
Tradicional procura dos ovos da Páscoa
no séc. XIX (arq. pess.)
Técnica tradicional chinesa de colorir ovos naturais (arq. priv.)
Exemplos de ovos da Páscoa chineses, coloridos e decorados com temas tradicionais (arq. priv.)
Tradição dos ovos coloridos da Páscoa (arq. priv.)
Foi na Inglaterra, o rei Eduardo I (1239-1307) que adquiriu o hábito de presentear a corte com ovos de galinha, pata ou gansa banhados a ouro ou enfeitados com pedras preciosas. Mas a tradição do ovo decorado oferecido por ocasião da Páscoa alcançou o seu refinamento e exagero, no século XVI pela nobreza francesa, que fez pintar os seus brasões e paisagens sobre a casca de ovos. O rei Luís XIV (1638-1715), chamado de "rei-sol", passa também a presentear com ovos de chocolate gigantes, que pelo tamanho eram puxados por 4 cavalos. Isto porque o cacau para o fabrico do chocolate e o seu uso na Europa se inicia a partir do século XVII. Nas zonas rurais, o ovo de Páscoa passa a ser usual a partir do século IX, depois da Igreja Católica ter imposto a Quaresma: durante os quarenta dias de jejum, as galinhas, insensíveis aos ditames religiosos, continuavam a chocar. Resultando dai um excesso de produção de ovos, distribuídos como oferendas à saída da missa da "Pascia", o primeiro domingo depois da lua cheia que se seguia ao equinócio da primavera. No século XVIII, os maiores ovos postos durante a Semana Santa pertenciam de direito ao rei e eram enviados aos Officiers de Bouche de Luís XIV, que os recolhiam na Île-de-France. Cuidadosamente transportados para Versalhes, esses grandes ovos eram recobertos com folhas de ouro, abençoados e em seguida oferecidos aos cortesãos merecedores. Mais tarde o rei Luís XV (1710-1774) ofereceu dois ovos famosos pintados por Watteau a Mme Royale sua filha, e presenteou a sua amante, 33 anos mais jovem que ele, Madame Du Barry, com um enorme ovo precioso, o qual continha no seu interior a estátua de Cupido, deus romano da paixão arrebatadora. Diz a lenda que ela ao abrir o ovo, deslumbrada com a escultura, desmaiou nos braços do amado. Apesar de a Revolução Francesa ter colocado um fim a essas práticas, a tradição do ovo de Páscoa permaneceu.
Ovos banhados a ouro idênticos aos da época do rei Eduardo I
(arq. priv.)
Rei Luís XIV (1638-1715), ou "rei-sol" (col. priv.)
Decoração rica e artística ao gosto do séc. XVII de ovo da Páscoa
(arq. priv.)
Utensílios para o fabrico do chocolate a partir do cacau no séc. XVII (arq. priv.)
Ovo da Páscoa em chocolate simulando revestimento a ouro (arq. priv.)
Rei Luís XV (1710-1774) (col. priv.)
Ovo da Páscoa semelhante ao oferecido pelo rei Luís XV com o cúpido (col. priv.)
Na Rússia Czarista a Páscoa era uma data muito especial e continua a ser no calendário da Igreja Ortodoxa Russa, todos se cumprimentavam com três beijos e diziam: “Cristo ressuscitou”, recebendo a resposta: “Verdadeiramente, Cristo ressuscitou”. E presenteavam-se com ovos, que representavam a nova vida que surgia, o renascer das esperanças a cada ano, um período muito especial onde podemos renovar os nossos pensamentos e abrir a mente a um futuro melhor. Os ovos que o povo trocava entre si eram verdadeiros e pintados a mão. A família real Romanov e os nobres da corte também seguiam a tradição dos ovos e os ofereciam entre si, no entanto esses ovos eram feitos de materiais que incluíam metais como o ouro, prata, platina, níquel, paládio e cobre sendo decorados com esmalte, pedras preciosas e semipreciosas diversas. Esta tradição dos ovos imperiais preciosos é iniciada no ano de 1885, quando o Czar Alexandre III (1845-1894), encomendou ao joalheiro da corte imperial russa, Peter Karl Fabergé (1846-1920), um ovo como presente para a sua esposa a Imperatriz Maria Fedorovna que continha uma surpresa inesquecível no seu interior, ao critério do joalheiro. No caso do primeiro ovo denominado a “Galinha”, exteriormente com aparência de um simples ovo, em ouro esmaltado de branco, mas ao abri-lo revelava-se uma gema de ouro que dentro de si possuí uma galinha com olhos de rubi, dentro desta por sua vez continha um diamante lapidado com a réplica da coroa dos Czares. O sucesso foi enorme junto dos membros da corte, dando assim inicio a tradição dos ovos de Fabergé e este nomeado como fornecedor da Corte. Todos os anos o Czar encomendava um ovo diferente para dar à Czarina na Páscoa, sendo incumbido Fabergé elabora-lo como bem quisesse e a seu gosto.
Artesã russa pintado os tradicionais ovos da Páscoa (arq. priv.)
Tradicionais ovos russos da Páscoa pintados (col. priv.)
Czar Alexandre III e família (arq. priv.)
O joalheiro da corte imperial russa Peter Karl Fabergé (1846-1920) (col. priv.)
Tradicionais ovos russos da Páscoa pintados (col. priv.)
Czar Alexandre III e família (arq. priv.)
Primeiro ovo da Páscoa Imperial denominado "Galinha", de 1885
(col. Fund. Victor Vekselberg)
(col. Fund. Victor Vekselberg)
Após a morte do Imperador em outubro de 1894, o seu filho Nicolau II (1868-1918), prosseguiu com esta tradição, encomendando a Fabergé dois ovos por ano, um para a sua mãe e outro para a sua esposa, Alexandra. O ovo encomendado em 1897 denominado de ”Coroação”, sendo decorado com diamantes, rubis, cristal de quartzo, platina e ouro, dentro uma réplica da carruagem que transportou a Czarina pelas ruas de Moscovo durante as festividades da coroação de Nicolau II.
Czar Nicolau II (1868-1918) (col. priv.)
Ovo da Páscoa denominado "Lilases do Vale", de 1898
(col.Times Fundation)
(col.Times Fundation)
Os ovos de Fabergé eram peças únicas, alguns celebrando temas íntimos da família, outros celebravam eventos notáveis do Estado Russo como o comboio Transiberiano, entre outros temas. Estas peças eram dotadas de pequenos e delicados mecanismos que mostravam o segredo do seu interior. Este ovo anual era sempre a grande surpresa para a família imperial, admirado por toda a Corte e sendo objecto de desejo generalizado. Estes ovos por serem exclusivos e detalhadamente elaborados, tornaram-se peças valiosíssimas, levando um ano inteiro para serem confeccionadas, desde o desenho exclusivo, ao corte, a lapidação das pedras e todos os detalhes, envolvendo os mestres da casa Fabergé, sendo tudo feito em absoluto sigilo. Os ovos eram cuidadosamente guardados junto do tesouro da família Rmanov. A cada ano os ovos da Páscoa Imperial ficavam mais ricos e extravagantes, até hoje considerados o topo supremo e o apogeu do artesanato de jóias.
Ovo dedicado ao comboio Transiberiano, de 1900
(col. museu do Kremlin)
(col. museu do Kremlin)
Ovo dedicado ao filho do Czar, o príncipe Alexei, denominado "Czarevich", de 1912 (col. priv.)
Alguns exemplos de ovos da Páscoa Imperial criados por Fabergé entre 1885 e 1916, verdadeiras obras primas e expoentes máximos da joalharia, preservados em colecções particulares e museus.
O ultimo ovo da Páscoa produzido por Fabergé em 1917 para a família imperial russa, dedicado a ordem de São Jorge, preservado na Colecção da Fundação Victor Vekselberg.
Com a Revolução Russa em 1917, terminou a produção destas peças e as últimas encomendas ficaram suspensas, o tesouro dos Romanov foi confiscado pelos bolcheviques sendo dispersado (incluindo os ovos) e a família imperial russa barbaramente assassinada em 1918. Todos os palácios do Império Romanov foram saqueados e os seus tesouros removidos por ordem de Vladimir Lenin (1870-1924), tendo sido levados para o palácio do Arsenal do Kremlin. Mais tarde vendidos alguns exemplares em 1927 por Joseph Stalin (1878-1953), por sua vez dispersos por coleccionadores e antiquários por todo o mundo, desconhecendo-se ainda até hoje o paradeiro de alguns exemplares. Foram produzidas 56 obras primas destas de 1885 a 1916. Até 1998 tinham sido localizados 44 destes exemplares, em 2002 noticiários internacionais davam conta que um ovo imperial tinha sido rematado num leilão da casa Christie’s pela quantia de 9,6 milhões de dólares. O terceiro dos ovos da Páscoa desaparecidos e avaliado em 24 milhões de euros, foi descoberto em 2014 num mercado de velharias em Nova Iorque. Peça composta por um relógio Vecheron Constantin que se encontra no seu interior e mede cerca de 8,2 cm de altura, foi oferecido na Páscoa de 1887 pelo Czar Alexandre III à sua mulher Maria Feodorovna, denominado “Serpente azul com relógio”. Alguns estão ainda em colecções privadas ou podem ser admirados em museus de todo o mundo.
Após a Revolução Russa, a casa Fabergé foi nacionalizada pelos bolcheviques, a família Fabergé fugiu para a Suíça onde se exila, Peter Karl Fabergé viria a falecer em 1920. A história dos ovos de Fabergé é marcada pelo luxo e pela tragédia da família Imperial Russa. Disputados por coleccionadores em todo o mundo, os famosos ovos da Páscoa criados pelo famoso joalheiro russo são admirados pela perfeição e considerados expoentes máximos na arte da joalharia. A casa Fabergé que voltou a renascer, esta actualmente representada em França, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos e Brasil. A joelheira produz séries limitadas de ovos em cristal “Saint Louis” vermelho, verde, azul ou translúcido, a lapidação reproduz os desenhos originais do século XIX e início do século XX.
Fachada da casa Fabergé e ateliers em São Petesburgo finais do séc. XIX (arq. priv.)
Exemplos de ovos produzidos actualmente pela casa Fabergé (arq. priv.)
Quanto ao ovo da Páscoa de chocolate, o início da sua elaboração em chocolate é controverso, uns defendem a tese do seu aparecimento dada a proibição de ingestão de alimentos de origem animal na Páscoa, outros o aparecimento da industria do chocolate no século XIX. No entanto a sua eclosão situa-se no século XVIII, com a ideia de furar cuidadosamente a casca de um ovo verdadeiro e esvaziar o seu conteúdo antes de preenche-lo com chocolate. O aparecimento dos moldes e das técnicas de decoração do século XIX, unir-se-iam a essa tradição empírica, substituindo os ovos verdadeiros por ovos de chocolate. O primeiro ovo de chocolate gigante foi oferecido à grande Sara Bernhardt por um admirador, sem dúvida desanimado com os preços e a demora praticados por Fabergé. Surgem depois, com os sinos romanos dados às crianças, os coelhos alemães que excepcionalmente chocam os ovos, as galinhas francesas e os peixinhos, que aqui não têm nada que ver, mas que atiçam todas as gulodices. Os ovos da Páscoa em chocolate, ornados com fitas, decorados de forma mais ou menos artística, grandes, vazios ou repletos de pequenos ovos recheados, com amêndoas ou pequenas surpresas, algumas até excêntricas valiosas e originais, elas saem da sua casca de chocolate escuro amargo ou chocolate de leite e fazem a festa quando são partidos.
Primitiva técnica de preencher o ove verdadeiro com chocolate
(arq. priv.)
Tradicionais ovos da Páscoa em chocolate (arq. priv.)
Tradicionais ovos da Páscoa em chocolate revestidos por papel colorido (arq. priv.)
Postal ilustrado alusivo à Páscoa dos anos 10
(col. pess.)
Ovos da Páscoa em chocolate artisticamente decorados (arq. priv.)
Ovos de Páscoa em chocolate actuais com decorações diversas (arq. pess.)
Ovo da Páscoa em chocolate branco com surpresa de chocolates no interior (arq. priv.)
Ovo da Páscoa em chocolate na actualidade com surpresas valiosas e originais (foto do fabricante)
Tradicionalmente, em Portugal, para além das amêndoas (porque parecem ovos pequeninos) e dos ovos (símbolo da vida), existem o pão-de-ló e os folares que se oferecem às crianças (especialmente pelos padrinhos). Os padrinhos e madrinhas costumam oferecer um folar aos seus afilhados (ou pão-de-ló, amêndoas ou dinheiro), que por sua vez devem entregar no domingo de Ramos um ramo de oliveira ao padrinho ou um ramo de violetas à madrinha. A tradição de oferecer estende-se também a familiares e a pessoas das quais se gosta, resultando em grandes trocas de amêndoas e folares. O conhecido bolo folar, chamava-se inicialmente "folore", simboliza a amizade e a reconciliação. Ele pode conter ovos, que é um dos símbolos da Páscoa, já que simbolizam a vida e a fertilidade. A tradição de pintar os ovos tem o propósito de celebrar a vida e nascimento. Habitualmente, para além dos folares e dos ovos de Páscoa, come-se pão-de-ló, amêndoas recheadas com frutos secos e cobertas de açúcar colorido ou chocolate, entre outras iguarias tradicionais, dependendo da região do país, muitas não sendo tipicamente nacionais, mas que entraram nos hábitos dos portugueses, como por exemplo os coelhinhos de chocolate da Páscoa.
Tradicionais amêndoas da Páscoa de açúcar e caramelo recheadas com chocolate, amêndoas ou frutos secos (arq. pess.)
Típico folar da Páscoa oferecidos pelos padrinhos, contendo os tradicionais ovos (arq. pess.)
Bolos típicos de Páscoa da Beira Baixa (arq. pess.)
Amêndoas da Páscoa com feitios de elementos naturais
recheadas com licor (arq. pess.)
Ovo de Páscoa surpresa com coelhos e chocolates
(arq. priv.)
Texto:
Paulo Nogueira
Fontes e bibliografia:
Sigrid Barten: Carl Fabergé. Kostbarkeiten russischer Goldschmiedekunst der Jahrhundertwende. Museum Bellerive, Zürich 1989
Jesus Christ, Encyclopædia Britannica Online.
Versão actualizada do Credo Niceno-Constantinopolitano apresentada no Primeiro Concílio de Constantinopla (381), em Norman Tanner, New Short History of the Catholic Church, pag. 33 (Burns & Oates, 2011)
Great Preaching on the Resurrection by Curtis Hutson 2000, paginas 55-56
Típico folar da Páscoa oferecidos pelos padrinhos, contendo os tradicionais ovos (arq. pess.)
Bolos típicos de Páscoa da Beira Baixa (arq. pess.)
Amêndoas da Páscoa com feitios de elementos naturais
recheadas com licor (arq. pess.)
A tradição do famoso coelhinho de Páscoa, surge a par com as celebrações vindas do antigo Egipto onde o coelho simbolizava, tal como o ovo, o nascimento e a nova vida, outros povos associaram-no como o símbolo da Lua, o que pode ter influenciado a que se tornasse num símbolo pascal pelo facto de a Lua determinar a data da Páscoa. Certo é que os coelhos têm a uma notável capacidade de reprodução, dai a associação à Páscoa que marca a ressurreição e vida nova, tanto para os judeus como cristãos. Portanto quer o ovo quer o coelho, são símbolos associados a fertilidade e a renascimento da vida, dai serem tradição nesta data festiva que comemora a ressurreição de Jesus.
A Páscoa é assim um resultado de crenças e hábitos que o tempo se encarregou de misturar e adaptar consoante a época, ou religião. O que permanece inalterável é que a Páscoa é um momento de alegria e comunhão com a família e com a natureza, é um tempo de festa.
Uma Páscoa Feliz, repleta de alegria, prosperidade, renascimento e tudo o que ela representa!
Coelho da Páscoa em chocolate (arq. priv.)
Postal ilustrado de meados de 1915 com
alusão aos coelhos de Páscoa (col. pess.)
Coelho da Páscoa em chocolate com decoração
(arq. priv.)
alusão aos coelhos de Páscoa (col. pess.)
Coelho da Páscoa em chocolate com decoração
(arq. priv.)
Ovo de Páscoa surpresa com coelhos e chocolates
(arq. priv.)
Texto:
Paulo Nogueira
Fontes e bibliografia:
Sigrid Barten: Carl Fabergé. Kostbarkeiten russischer Goldschmiedekunst der Jahrhundertwende. Museum Bellerive, Zürich 1989
LOPATO, Marina, Géza von Habsburg: Fabergé, imperial jeweller. Thames & Hudson, London 1993
NELSON, Thomas. The Orthodox Study Bible: Ancient Christianity Speaks to Today's World (versão inglesa).Jesus Christ, Encyclopædia Britannica Online.
Versão actualizada do Credo Niceno-Constantinopolitano apresentada no Primeiro Concílio de Constantinopla (381), em Norman Tanner, New Short History of the Catholic Church, pag. 33 (Burns & Oates, 2011)
Great Preaching on the Resurrection by Curtis Hutson 2000, paginas 55-56
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